SLAM SP faz 15 anos, retoma o presencial e recebe mais de 40 poetas

SlamSP - foto © Sergio Silva

SLAM SP faz 15 anos e recebe mais de 40 poetas. Campeonato paulista de poesia falada acontece dias 6 a 10 de setembro, no Sesc 24 de Maio. Participam 44 comunidades de slam do evento que vale vaga para o campeonato nacional SLAM BR. Grátis.
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Depois de uma versão virtual, o SLAM SP – Campeonato Paulista de Poesia Falada retoma o presencial. O primeiro campeonato estadual de poetry slam do Brasil acontece de 6 a 10 de setembro de 2023, no Sesc 24 de Maio (Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo, SP). A entrada é gratuita. Haverá transmissão on-line pelas redes sociais do SLAM SP.
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O Slam SP 2023 acontecerá em quatro etapas: abertura, classificatórias (dias 7 e 8/9), semifinais (dia 9/9) e final (10/9) – as competições acontecem na Área de Convivência da unidade no 3º andar (confira a programação completa abaixo).

Em 2023 comemoram-se 15 anos da chegada dos slams ao Brasil. Slams ou poetry slams são batalhas de poesia falada que acontecem em comunidades ao redor do mundo. No Brasil, elas chegaram em 2008 em um evento chamado ZAP! Zona Autônoma da Palavra, organizado e apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. O SLAM SP reúne poetas de slams da Capital, Grande SP, Interior e Litoral em quatro dias de muita emoção e poesia na disputa pelo título estadual.
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No total participam 44 poetas de slams do estado de São Paulo. Dois poetas se classificarão para o campeonato brasileiro de poesia falada – o SLAM BR que este ano pela primeira vez será sediado em Minas Gerais. O campeonato nacional garante vaga para a Copa América de poesia falada – o Abya Yala Poetry Slam – que por sua vez valerá vaga para o WPSC- Campeonato Mundial de Poetry Slam que será sediado no Togo em 2024.
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“Este ano celebramos a poesia oral do slam olhando para os 15 anos da sua chegada ao Brasil. Hoje existem mais de 200 comunidades em quase todos os estados do país, sendo que 50 estão sediados em São Paulo. Em número de participantes, o Slam SP é o maior campeonato da América Latina”, fala Roberta Estrela D’alva, a responsável por trazer o slam ao Brasil.

Uma das características do SLAM e que garante grande interação é que quem assiste é o júri das batalhas. Pessoas escolhidas entre o público atribuem notas após cada poema. Depois que a nota mais alta e a mais baixa são retiradas, o competidor que conseguir a pontuação mais alta é o escolhido para a próxima etapa. O público tem papel fundamental e é estimulado a participar torcendo para seus poetas favoritos.
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SLAM SP 2023 – A abertura oficial do Slam SP – Edição especial 15 anos, aberta ao público, acontece dia 6 de setembro, quarta-feira, às 19h, seguida de show com Lews Barbosa e GrioLogia.
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Além dos rounds do slam, ainda acontecerão três atividades formativas, sempre a partir das 10h: “Voz e performance poética”, com professora Andrea Drigo, na quarta 6/9; “O Corpo poético em Performance”, com Flip Couto, no sábado 6/9; e “Da letra à cena”, com Fernanda D’Umbra, no domingo, 10/9. As oficinas são gratuitas e abertas ao público geral.

Nascido em 2012, o SLAM SP – Campeonato Paulista de Poesia Falada é o primeiro campeonato estadual de poetry slam do Brasil. É produzido e apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Formado por Claudia Schapira, Eugênio Lima, Luaa Gabanini e Roberta Estrela D’Alva, o coletivo pesquisa a linguagem e o diálogo entre a cultura hip-hop e o teatro épico.
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As batalhas de poesia falada surgiram nos anos 1980, nos EUA, com a ideia de democratizar a poesia. O ponto de partida é um jogo cênico onde a torcida, a emoção e o senso de participação fazem parte do encontro. É o casamento do texto com a habilidade de apresentá-lo no palco, que tem o público como jurado. Os temas dos poemas são livres, mas comumente são trazidos assuntos como a homofobia, o racismo, o machismo e a violência, As regras básicas são: poemas próprios, de no máximo 10 minutos e sem acompanhamento musical, uso de cenários ou de figurinos.

SlamSP – foto © Sergio Silva

FICHA TÉCNICA
Roberta Estrela D’Alva: Direção geral, idealização, produção e apresentação | Eugênio Lima: Apresentação e DJ | Luaa Gabanini: Apresentação, DJ e contadora de notas | Claudia Schapira: Apresentação e contadora de notas | Dani Nega: ‘Xuxu’ Assistente de palco e Apresentadora | Luiza Romão: Coordenação das redes sociais | Atividades Formativas: Andrea Drigo, Flip Couto e Fernanda D’Umbra | Show de Abertura: Lews Barbosa & GrioLogia | Mariza Dantas: Direção de produção e administração financeira | Layla Medeiros: Produção executiva | Produção geral: Quica Produções / Thais Venitt e Thaís Cris | Intérprete libras: Erika Mota e equipe | Programação visual: Murilo Thaveira | Fotógrafo: Sérgio Silva | Registro em vídeo: Taurina Filmes – Vic von Poser | Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Dani Valério
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SERVIÇO
SLAM SP 2023
Data: 6 a 10 de setembro de 2023
Local: Sesc 24 de maio
End.: Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo, SP
Gratuito
Todas as atividades acessíveis em LIBRAS

Slam SP – foto © Sergio Silva

PROGRAMAÇÃO
6 de setembro, quarta-feira, das 19h às 21h
Local: Teatro
Abertura Oficial Slam SP – edição especial 15 anos de Slam no Brasil e *Show com Lews Barbosa e GrioLogia.
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7 de setembro, quinta-feira
Eliminatórias I – CHAVES A e B
Local: Área de Convivência (3º andar)
14h às 16h – CHAVE A (8 poetas participam em 2 rodadas. Passam 3 poetas dessa chave para as semifinais)
16h às 17h30 – CHAVE B (8 poetas participam em 2 rodadas. Passam 3 poetas dessa chave para as semifinais)
6 poetas no total para as Semifinais.
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8 de setembro, sexta-feira
Atividade Formativa I – das 10h às 12h
Local: Sala de Múltiplo Uso (6º Andar)
Oficina “Da letra à cena”, com Fernanda D’Umbra. Nessa oficina entenderemos as diversas formas que a palavra tem de se espalhar pelo espaço cênico usando para isso o corpo e suas infinitas possibilidades de ocupação da cena. Ministrante: Fernanda D’Umbra é atriz, diretora, roteirista, letrista, compositora e vocalista da banda Fábrica de Animais. Formada pela Escola de Arte Dramática, já trabalhou com diversos grupos de São Paulo. Entre eles: Teatro do Ornitorrinco, Cemitério de Automóveis, La Mínima, Fagundes Produções, Satyros, Parlapatões, Pia Fraus, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Bendita Trupe entre outros.Viciada em histórias em quadrinhos escreveu diversos prefácios para álbuns do gênero entre eles “Meus Problemas com as Mulheres” de Robert Crumb
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Eliminatórias II – CHAVES C, D e E
Local: Área de Convivência (3º Andar)
14h às 16h – CHAVE C
10 poetas de cada chave em 2 rodadas. Passam 3 poetas dessa chave para as semifinais
16h às 18h – CHAVE D
10 poetas participam de cada chave em 2 rodadas. Passam 3 poetas dessa chave para as semifinais
18h às 20h – CHAVE E
8 poetas participam de cada chave em 2 rodadas. Passam 3 poetas dessa
chave para as semifinais
Das Chaves C, D e E passam 9 poetas no total para as Semifinais.

9 de setembro, sábado
Atividade Formativa II – das 10h às 12h
Local: Sala de Múltiplo Uso (6º Andar)
Oficina “O Corpo Poético em Performance”, com Flip Couto. O Corpo poético em Performance, com Flip Couto tem como objetivo de trazer exercícios que expandem as possibilidades de utilização da linguagem corporal durante a performance poética o encontro propõe uma vivência que explore as possibilidades de expressão do corpo a partir dos princípios do movimento cotidiano e das danças urbanas. Ministrante: Flip Couto é um artista paulistano de 36 anos que se movimenta através da dança, curadoria e produção de eventos, é pesquisador das culturas urbanas atuante na Cultura Hip Hop desde 1999 e na Cultura Ballroom desde 2015 participando de competições, criações cênicas, palestras, curadorias e projetos de formação artística dentro e fora do país. Vivendo abertamente com HIV, Flip traz em seus trabalhos discussões sobre negritudes, sexualidades, identidade de gênero, saúde da população negra e epidemia da AIDS. É idealizador da Festa Amem, festa/coletivo negra LGBTQIA+; e co-fundador da Aliança pró saúde da população negra.
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Semifinais SLAM SP
Local: Área de Convivência (3º Andar)
SEMIFINAL 1 –14h às 16h
5 poetas [1º A, 2º B, 3º C, 2º D, 1º E]
5 poetas participam de cada chave em 3 rodadas. Passam 1º e 2º colocades
de cada semifinal para a Final.
SEMIFINAL 2 – 16h às 18h
5 poetas [2º A, 3º B, 1º C, 3º D, 2º E]
5 poetas participam de cada chave em 3 rodadas. Passam 2 poetas a Final.
Passam 1º e 2º colocades de cada semifinal para a Final.
SEMIFINAL 3 – 18h às 20
5 poetas [3º A, 1º B, 2º C, 1º D, 3º E]
Passam 1º e 2º colocades de cada semifinal para a Final.
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10 de setembro, domingo
Atividade Formativa III – das 10h às 12h
Oficina “Voz e Performance Poética”, com Andrea Drigo, Essa oficina pretende trazer a potência da voz poética como um modo de reinventar novas formas de se compor com a palavra-viva, em ato. Quem canta em mim? Quem ouve em mim? Ministrante: Andrea Drigo é pesquisadora vocal e multiinstrumentista. Atua como criadora-intérprete, orientadora vocal, diretora musical e compositora em projetos de teatro e dança. Reúne em seu repertório um amplo e diversificado espectro de influências musicais: das tradições afro-brasileiras e indígenas, passando pela música clássica europeia até as paisagens sonoras orientais, sobretudo indianas e árabes.
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FINAL DO SLAM SP 2023
16h às 17h30. Com os primeiros e segundos lugares das semifinais. O primeiro e segundo lugares da Final têm a vaga no SLAM BR 2023 que acontecerá em dezembro em Minas Gerais. Se houver empate de duas pessoas no primeiro lugar, elas têm a vaga.