O vaso partido
O vaso azul destas verbenas,
Partiu-o um leque que o tocou:
Golpe subtil, roçou-o apenas,
Pois nem um ruído o revelou.
.
Mas a ferida persistente,
Mordendo-o sempre e sem sinal,
Fez, firme e imperceptivelmente,
A volta toda do cristal.
.
A água fugiu calada e fria,
A seiva toda se esgotou;
Ninguém de nada desconfia.
Não toquem, não, que se quebrou.
.
Assim, a mão de alguém, roçando
Num coração, enche-o de dor;
E ele se vai, calmo, quebrando,
E morre a flor do seu amor;
.
Embora intacto ao olhar do mundo,
Sente, na sua solidão,
Crescer seu mal fino e profundo.
Já se quebrou; não toquem não.
**
Le vase brisé
Le vase où meurt cette vervaine
D’un coup d’éventail fut fêlé;
Le coup dut l’effleurer à peine,
Aucun bruit ne l’a révélé.
.
Mais la légère meurtrissure,
Mordant le cristal chaque jour,
D’une marche invisible et sûre
En a fait lentement le tour.
.
Son eau fraîche a fui goutte à goutte,
Le suc des fleurs s’est épuisé;
Personne encore ne s’en doute,
N’y touchez pas, il est brisé.
.
Souvent aussi la main qu’on aime
Effleurant le coeur, le meurtrit;
Puis le coeur se fend de lui-même,
La fleur de son amour périt;
.
Toujours intact aux yeux du monde,
Il sent croître et pleurer tout bas
Sa blessure fine et profonde:
Il est brisé, n’y touchez pas.
– Sully Prudhomme [tradução Guilherme de Almeida]. In: Obras Primas da Poesia Universal. introdução, seleção e notas bibliográficas de Sérgio Milliet; vários tradutores. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1957.
§§
O Cisne
Sem rumor, sob o espelho em lagos fundos, calmos,
O cisne impele a onda com as amplas palmas,
E desliza. A penugem em seus flancos, tal
Neves de abril tremendo ao sol de forma igual;
Mas, rijo, branco mastro a vibrar pelo vento,
Sua imensa asa o leva assim qual barco lento,
Passa seu belo peito acima de umas plantas,
Mergulha e sobre as águas o alonga, levanta,
Arqueia-o gracioso qual perfil de acanto
E guarda o negro bico em seu colo de encanto.
Ora ao longo dos pinhos, lar de sombra e paz,
Serpeia, deixando ervas espessas atrás
Arrastando-se assim como uma cabeleira,
E segue ele em suave e lânguida maneira.
A gruta onde o poeta escuta o que ele sente
E a fonte que lamenta um sempre eterno ausente
Lhe prazem; Lá gira ele; e a folha de salgueiro
Em silêncio caída, ao seu dorso se abeira.
Quanto mais ele faz-se ao largo; a se afastar
Do bosque escuro e, esplêndido, no azul reinar,
Só elegeu para saudar o alvor que admira
O lugar reluzente em onde o sol se mira.
.
E depois quando as margens tornam-se confusas,
Na hora onde toda forma é um espectro difuso,
Onde reduz um horizonte em rubro risco,
Enquanto nenhum junco ou espadana pisca,
Com as rãs verdes a soar no sereno ar
E quando o pirilampo refulge ao luar,
A ave, no sombrio lago aonde se reflete
O fulgor de uma noite láctea e violeta,
Como um jarro de prata em meio a diamantes,
Dorme, a cabeça entre asas e dois céus brilhantes.
**
Le cygne
Sans bruit, sous le miroir des lacs profonds et calmes,
Le cygne chasse l’onde avec ses larges palmes,
Et glisse. Le duvet de ses flancs est pareil
A des neiges d’avril qui croulent au soleil;
Mais, ferme et d’un blanc mat, vibrant sous le zéphire,
Sa grande aile l’entraîne ainsi qu’un lent navire.
Il dresse son beau col au-dessus des roseaux,
Le plonge, le promène allongé sur les eaux,
Le courbe gracieux comme un profil d’acanthe,
Et cache son bec noir dans sa gorge éclatante.
Tantôt le long des pins, séjour d’ombre et de paix,
Il serpente, et, laissant les herbages épais
Traîner derrière lui comme une chevelure,
Il va d’une tardive et languissante allure.
La grotte où le poète écoute ce qu’il sent,
Et la source qui pleure un éternel absent,
Lui plaisent; il y rôde; une feuille de saule
En silence tombée effleure son épaule.
Tantôt il pousse au large, et, loin du bois obscur,
Superbe, gouvernant du côté de l’azur,
Il choisit, pour fêter sa blancheur qu’il admire,
La place éblouissante où le soleil se mire.
.
Puis, quand les bords de l’eau ne se distinguent plus,
A l’heure où toute forme est un spectre confus,
Où l’horizon brunit rayé d’un long trait rouge,
Alors que pas un jonc, pas un glaïeul ne bouge,
Que les rainettes font dans l’air serein leur bruit,
Et que la luciole au clair de lune luit,
L’oiseau, dans le lac sombre où sous lui se reflète
La splendeur d’une nuit lactée et violette,
Comme un vase d’argent parmi des diamants,
Dort, la tête sous l’aile, entre deux firmaments
– Sully Prudhomme, em “Poetas Franceses do Século XIX”. [organização e tradução José Lino Grünewald]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
§§
O cisne
Calmo, do espelho azul d’água profunda e calma
à face errando, os pés, lânguido, o cisne espalma
E desliza. Da neve os raros flocos brancos
Lembra o fino frouxel que lhe amacia os flancos;
Línea vela parece a asa que encurva e brande,
Esbelto, e ora retrai, ora sacode e expande;
Entre as ninféias indo, o alvo pescoço apruma,
Colhe-o após, some-o n’água, estende-o sobre a espuma,
Curva-o mole e gracioso, e ânfora antiga imita.
Dos pinheiros ao longo, onde o silêncio habita
E a paz e a sombra, vai; rastejando na esteira,
Que atrás fica, semelha intensa cabeleira
A basta ervagem fresca a palpitar. A gruta,
Que a alma atrai do poeta e a voz da tarde escuta,
Praz-lhe e a fonte que além flui, regurgita e bolha.
Vendo-as, lento se arrasta. às vezes numa folha
Leve cai do salgueiro e, em sua queda, leve,
Roça-lhe, muda sombra, as plumas cor de neve.
Caminha agora ao largo; o implexo da ramagem
Deixa e a parte procura onde o esplendor selvagem
Diz melhor com o brilhar d’água anilada e pura.
Do lado é a parte mais azul que ele procura;
E lá vai… a cismar sobre as ondas serenas,
Entrega à luz do sol a brancura das penas.
Depois, quando, em redor, se confundem, caindo
A noite, do amplo lago as margens, e no infinito
.
Horizonte há somente um ponto avermelhado;
Quando tudo quedou, quando no ilimitado
Do céu paira da lua o globo enorme e albente;
Quando acende o lampiro a luz fosforescente,
E nem o menor sopro o débil junco embala:
O cisne, sob o olhar dessa noite de opala,
Em seu lago sombrio, enfim, descansa; e, acaso
Visto de alguém, assim, lembra de prata um vaso…
Põe sob a asa a cabeça, os olhos sonolentos
Fecha, e dorme, feliz, entre dois firmamentos.
– Sully Prudhomme [tradução Alberto de oliveira]. In: Poesias completas. Alberto de Oliveira. [edição critica por Marco Aurélio Mello Reis]. Rio de Janeiro: Eduerj, 1978-9. (originalmente publicado em “Autores e Livros”, vol. X, n. 13, outubro de 1949, p. 13 / Memória BN). * ver original na publicação acima.
.§§
Os Laços
Querendo a tudo amar, trago a alma dolorida,
Porque multipliquei a causa dos tormentos…
Frágeis laços, grilhões inúmeros, cruentos,
Prendem meu coração às coisas desta vida.
.
Tudo a um tempo me atrai e enlaça-me igualmente:
Por seu brilho, a verdade e seus véus, o mistério;
Minha alma se une ao sol num raio de ouro, etéreo,
E em mil fios de seda a cada estrela ardente…
.
A cadência me prende à ária que triste evoca;
Seduz-me a veludez da rosa entre os abrolhos:
Eu de um sorriso fiz o grilhão dos meus olhos
E fiz também de um beijo a cadeia da boca!
.
Assim cativo sou dos seres que adoro, a esmo…
Suspenso é meu viver nesta rede que o enlaça…
E quando o menor sopro entre aqueles perpassa,
Sinto um pouco de mim se arrancar de mim mesmo.
**
Les Chaines
J’ai voulu tout aimer, et je suis malheureux,
Car j’ai de mes tourments multiplié les causes;
D’innombrables liens frêles et douloureux
Dans l’univers entier vont de mon âme aux choses.
.
Tout m’attire à la fois et d’un attrait pareil:
Le vrai par ses lueurs, l’inconnu par ses voiles;
Un trait d’or frémissant joint mon cœur au soleil,
Et de longs fils soyeux l’unissent aux étoiles.
.
La cadence m’enchaîne à l’air mélodieux,
La douceur du velours aux roses que je touche;
D’un sourire j’ai fait la chaîne de mes yeux,
Et j’ai fait d’un baiser la chaîne de ma bouche.
.
Ma vie est suspendue à ces fragiles nœuds,
Et je suis le captif des mille êtres que j’aime:
Au moindre ébranlement qu’un souffle cause en eux
Je sens un peu de moi s’arracher de moi-même.
– Sully Prudhomme [tradução Álvaro Reis]. In: Diário íntimo / Pensamentos. Sully Prudhomme. tradução e notas de Mello Nóbrega; estudo introdutivo de Gabriel D’Aubarède; ilustrações de André Hambourg; capa arte de Picasso]. Coleção dos Prêmios Nobel de Literatura. Rio de Janeiro/RJ: Opera Mundi, 1973 // {Publicado originalmente em ‘Musa Francesa’, Salvador, 1917}.
§§
A Filosofia
Uma triste mulher, que em si mesma, silente,
Se abisma, em pé, curvada – eis a Filosofia.
Solitária, na sombra entra, e ali se confia
Aos impulsos da fé que em seu íntimo sente.
.
A terra, as estações, o azul resplandecente,
A volúpia falaz que da vida irradia,
Tudo o que o nosso olhar percebe, a deixa fria:
Ela reclama e busca um sempiterno ausente.
.
Virgem augusta, eu te amo e o teu pesar compreendo;
De ti me aproximando, o meu hálito prendo,
Para não perturbar o teu labor divino,
.
Porque de tua boca eu espero o segredo
Que desejo saber e de que tenho medo:
– Minha origem qual é e qual é meu destino?
**
La philosophie
Cette femme qui, triste, en soi-même descend,
Debout, le front penché, c’est la Philosophie.
Solitaire, dans l’ombre elle entre, et se confie,
La main sur la poitrine, à l’appui qu’elle y sent.
.
La terre, les saisons, l’azur resplendissant,
Toutes les voluptés trompeuses de la vie,
Les choses qu’on peut voir, ne lui font point envie,
Elle réclame et cherche un éternel absent.
.
Vierge auguste, je t’aime et je connais ta peine.
En approchant de toi, je retiens mon haleine,
Pour que nul souffle humain ne trouble ton labeur,
.
Car j’attends de ta bouche à se taire obstinée
Le mot que je désire et dont pourtant j’ai peur,
Le mot de ma naissance et de ma destinée.
– Sully Prudhomme [tradução Antônio Sales, 1907]. In: O Soneto. {ensaio}. de Cruz Filho. Rio de Janeiro, Organizações Simões, 1961.
§§
O Estrangeiro
Pergunto muita vez: De que raça és nascido?
Nada há que tenha o dom de prender-te ou encantar-te;
Nada que o pensamento e os sentidos te farte;
Fazes supor que um bem infindo te é devido.
.
Que paraíso, entanto, hás tu jamais perdido?
De que causa superna empunhaste o estandarte
Para ver só miséria e vício em toda a parte,
Que virtude e beleza inatas te hão nutrido?
.
À saudade de um céu, que eu entrevejo obscuro,
Ao meu tédio divino, uma origem procuro,
Que em meu peito de argila indistinta se some…
.
E das dores que exprime a espantar-me o primeiro,
Sinto chorar em mim um sublime estrangeiro
Que sempre me ocultou sua pátria e seu nome.
**
L’ Estranger
Je me dis bien souvent: De quelle race es-tu?
Ton coeur ne trouve rien qui l’enchaine ou ravisse,
Ta pensée et tes sens, rien qui les assouvisse:
Il semble qu’un bonheur infini te soit dû.
.
Pourtant, quel paradis as-tu jamais perdu?
A quelle auguste cause as-tu rendu service?
Pour ne voir ici-bas que laideur et que vice,
Quelle est ta beauté propre et ta propre vertu?
.
A mes vagues regrets d’un ciel que j’imagine,
A mes dégoûts divins, il faut une origine:
Vainement je la cherche en mon coeur de limon;
.
Et, moi-même étonné des douleurs que j’exprime,
J’écoute en moi pleurer un étranger sublime
Qui m’a toujours caché sa patrie et son nom.
– Sully Prudhomme [tradução Antônio Sales, 1907]. In: O Soneto. {ensaio}. de Cruz Filho. Rio de Janeiro, Organizações Simões, 1961.
§§
Ele era um homem doce…
Ele era um homem doce, embora delicada
A saúde. E polindo os vidros às lunetas
Pôs a essência divina em fórmulas corretas,
Tão claras que trazia a multidão pasmada.
.
Demonstrava, prudente, e com simplicidade,
Que são o bem e o mal velharias pequenas,
E que os livres mortais são títeres apenas,
Cujos fios maneja a atroz necessidade.
.
Piedoso admirador da Sagrada Escritura,
Não queria ali ver um Deus contra natura,
E a ele a Sinagoga opunha-se raivosa.
.
Longe dela, polindo os vidros das lunetas,
Os sábios ajudava a contar os planetas:
Ele era um homem doce, o Baruch de Espinosa.
**
C’etait un homme doux…
C’était un homme doux, de chétive santé,
Qui, tout en polissant des verres de lunettes,
Mit l’essence divine en formules très nettes,
Si nettes que le monde en fut épouvanté.
.
Ce sage démontrait avec simplicité
Que le bien et le mal sont d’antiques sornettes
Et les libres mortels d’humbles marionnettes
Dont le fil est aux mains de la nécessité.
.
Pieux admirateur de la sainte Ecriture,
Il n’y voulait pas voir un dieu contre nature ;
À quoi la synagogue en rage s’opposa.
.
Loin d’elle, polissant des verres de lunettes,
Il aidait les savants à compter les planètes.
C’était un homme doux, Baruch de Spinoza.
– Sully Prudhomme [tradução tradução José Jeronymo Rivera]. In: Poesia francesa: pequena antologia bilíngue. organização e tradução José Jeronymo Rivera. 2ª edição revista e aumentada. Brasília: Editora Thesaurus, 2005.
§§
A Louca
Dia e noite ela errava a ver quem descobria
A flor que vira acaso, um dia, na Alemanha;
Pequena e débil flor, flor como as da montanha,
De um perfume esquisito e de uma cor sombria;
.
Das viagens que fez, trouxe a melancolia
E o incurável pungir dessa lembrança estranha;
Certo encanto mortal, sem dúvida, acompanha
A flor que na Alemanha, acaso, vira um dia.
.
– Quem, porventura, o odor lhe aspira ao cálix, sente
Um novo mundo n’alma, abrir-se de repente –
Dizia ela a morrer saudosa desse odor.
.
Por ela muita gente a planta em vão buscara;
Mas a Alemanha é grande e aquela flor é rara,
E a louca morre, enfim, sem vêr de novo a flor.
**
– Sully Prudhomme [tradução Raimundo Correia] / (Almanaque da “Gazeta de Noticias” 1886). In: Suplemento Literário d’ A Manhã, p, 12, 1941 / Memória BN.
§§
As lembranças
……………………………. A Cesário Alvim
Das velhas impressões da infância a ideia grata
perdura-nos fiel, volvam embora os anos;
em vão do nosso Abril as flores sofrem danos,
a imagem delas fica indelével, exata.
.
Ao contrário, ai de nós! — ninguém conserva intata
a memória, apesar de esforços sobre-humanos,
das novas emoções, efêmeros enganos,
cujo traço se apaga apenas se retrata.
.
Como esperto escanção que no banquete a taça
entretém sempre cheia, a cada vez que passa,
passa o tempo e nos enche a memória também.
.
A lembrança mais nova é a gota derradeira,
que ao choque mais sutil, transborda e cai;
porém, no fundo permanece a primitiva inteira.
**
– Sully Prudhomme [tradução Augusto de Lima]. In: Poesias. Augusto de Lima. Coleção Afrânio Coutinho, n. 82. – Rio de Janeiro: ABL, 2008, p. 165. (fonte: ABL)
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BREVE BIOGRAFIA
René Armand François Prudhomme, mais conhecido como Sully Prudhomme (Paris, 16 de março de 1839 — Châtenay-Malabry, 6 de setembro de 1907). Poeta francês, o primeiro autor a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1901) em especial reconhecimento de sua composição poética, na qual dá mostras de suave idealismo, perfeição artística e uma rara combinação das qualidades de coração e intelecto. Filho de um comerciante parisiense, foi educado Paris e estudou engenharia e direito, carreiras que não seguiu, e em 1865 começou a publicar versos fluentes e melancólicos, sob inspiração de um amor infeliz. Pertence ao grupo de poetas parnasianos, movimento literário de origem francesa, que representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo, responsáveis pela publicação da revista Parnasse contemporain. Foi eleito para a Academia Francesa (1881), ocupando a cadeira 24. Morreu em Châtenay-Malabry, França e foi sepultado no Cemitério Père Lachaise em Paris. Obras: Stances et poèmes (1865), Les destins (1872), Croquis italiens (1866-1868), Impressions de la guerre (1870), La révolte des fleurs (1872), Les vaines tendresses (1875), Le bonheur (1888), La vraie religion selon pascal (1905) e Les epaves (1908).
Obra publicada no Brasil
:: Diário íntimo / Pensamentos. Sully Prudhomme. [tradução e notas de Mello Nóbrega; estudo introdutivo de Gabriel D’Aubarède; ilustrações de André Hambourg]. Coleção dos Prêmios Nobel de Literatura. Rio de Janeiro/RJ: Opera Mundi, 1973. {Incluí poemas / vários tradutores?}
:: Diário íntimo / Pensamentos (Journal intime – Pensées). Sully Prudhomme. [tradução e notas de Mello Nóbrega; estudo introdutivo de Gabriel D’Aubarède; capa arte de Picasso]. Coleção dos Prêmios Nobel de Literatura. Rio de Janeiro: Editora Delta, 1962.
Em antologias brasileiras
:: Antologia de tradutores. organização Olegario Marianno. Rio de Janeiro: Guanabara, 1932 {Autores: Sully Prudhomme, Heine, Stechetti, Verlaine, Cocteau, Rostand, Baudelaire, Gautier, Leconte de Lisle, Carducci, Villaespesa, Leopardi, Rueda, Volg, Uhland, Puchkin, Tibullo, Catulo e muitos outros // Traduzidos por Alberto de Oliveira, Alphonsus de Guimaraens, Belmiro Braga, Caio de Mello Franco, Emílio de Menezes, Felix Pacheco, Alberto de Oliveira, Francisca Julia, João Ribeiro, Martins Fontes, Onestaldo Pennafort, Pathion de Villar, Rodrigo Otávio, Ronald de Carvalho e outros}.
:: Poetas da França. [organização e tradução Guilherme Almeida]. Bilíngue português-francês. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936; 4ª edição / apresentação de Marcelo Tápia. São Paulo: Editora Babel, 2011.
:: Antologia de poetas franceses: do século XV ao século XX. [edição Raimundo Magalhães Jr.; vários tradutores/ inclui traduções portuguesas]. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1950.
:: Obras Primas da Poesia Universal. [introdução, seleção e notas bibliográficas de Sérgio Milliet; vários tradutores]. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1957.
:: Poesias completas de Alberto de Oliveira. [edição critica por Marco Aurélio Mello Reis]. Rio de Janeiro: Eduerj, 1978-9
:: Poetas Franceses do Século XIX. [organização e tradução José Lino Grünewald]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
:: Poesia francesa: pequena antologia bilíngue. [organização e tradução José Jeronymo Rivera]. (1998) / 2ª edição revista e aumentada. Brasília: Editora Thesaurus, 2005.
“composição poética, que dá provas de idealismo elevado, perfeição artística e uma combinação rara das qualidades do coração e do intelecto”
– Academia Suéca sobre a obra de Sully Prudhomme.
:: The Nobel Prize in Literature 1901 – Sully Prudhomme
© Obra em domínio público
© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske em colaboração com José Alexandre da Silva
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