TePI – Teatro e os Povos Indígenas põe foco na arte teatral feita pelos povos originários

TePI – Teatro e os Povos Indígenas põe foco na arte teatral feita pelos povos originários; espetáculos acontecem no Sesc Avenida Paulista e Santo Amaro
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Com curadoria da diretora artística Andreia Duarte e do líder indígena Ailton Krenak, o evento é co-realizado pelo Sesc SP e terá apresentações teatrais, seminário, leituras dramáticas, residência artística e lançamento de publicações em diversos locais de São Paulo, como o Museu das Culturas Indígenas
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A pauta indígena tem estado em alta nos últimos tempos – seja pelos danos sofridos recentemente, seja pela inédita ocupação de representativos espaços culturais em São Paulo. Os exemplos são vários, vão de exposições, filmes e publicações a festivais de música. Para mostrar toda a potência do conhecimento e das práticas dos povos indígenas aplicadas às artes cênicas, acontece em São Paulo a 3ª edição do TePI – Teatro e os Povos Indígenas.

Com curadoria da diretora artística Andreia Duarte e do líder indígena Ailton Krenak, o evento se solidifica como um dos únicos voltados à relação entre o teatro e os povos indígenas de diferentes etnias e nacionalidades no campo das artes. As ações acontecem de 7 a 16 de julho de 2023, nas unidades Sesc Avenida Paulista e Sesc Santo Amaro, além do Museu das Culturas Indígenas e do Instituto Goethe.

Na edição de 2023, que tem co-realização do Sesc SP, a mostra tem o tema “Pensar acima das nuvens e outro céu cheio de estrelas”. Com isso, o TePI sugere alianças: cruzamento de cosmologias de diferentes regiões do Brasil e do mundo, potencializando a pluralidade para as visões poéticas.

Serão dois espetáculos: Solilóquio (Acordei e Bati Minha Cabeça Contra a Parede), do artista argentino Tiziano Cruz, no Sesc Avenida Paulista; e Contra Xawara – Deus das Doenças ou Troca Injusta, do brasileiro Juão Nyn, no Sesc Santo Amaro. Também nesta unidade, haverá a apresentação de um experimento cênico resultado da residência “O(s) Movimento(s) Indígena(s) no Brasil como Teatro Documental”, com a diretora Mapuche Paula González Seguel (Chile).

TePI – Histórico
O TePI – Teatro e os povos indígenas foi idealizado pela diretora artística Andreia Duarte em 2018, a partir do diálogo com o líder indígena Ailton Krenak. A ideia era ter um olhar voltado para um teatro expandido que propõe o corpo em sua expressão estética e política. Desde então, o TePI lançou seus fundamentos buscando obras que apontam para o protagonismo indígena, para o valor de toda existência e alianças. Em 2020, com a pandemia mundial da Covid 19, o TePI realiza encontros online com artistas e curadores indígenas. Em 2021 / 2022 abre a plataforma TePI. Digital com o lançamento de vários conteúdos artísticos, seguindo os eixos: Mostra Artística, Encontros, Paisagem Crítica, Publicação, como também lançando o Circula TePI – um programa de trocas internacionais. Em 2023, realiza a Mostra Artística com espetáculos, residência, seminário e publicações em diferentes espaços da cidade de São Paulo.

Curadores Sandra Benites e João Paulo Barreto

Seminário, lançamento de livro e plataforma digital
O Seminário “CORPO-MUNDO” tem como curadores os antropólogos Sandra Benites e João Paulo Barreto, que recebem convidados em quatro mesas de conversa. Eles discutem as relações entre corpo e mundo presentes nas diversas formas do pensamento indígena. As mesas acontecem nas duas unidades do Sesc. 

Sandra Benites é Guarani Nhandewa, professora e Mestra em Antropologia Social pelo museu Nacional-UFRJ e doutoranda em Antropologia Social pela mesma instituição. Foi curadora da exposição Dja Guata Porã no Rio Indígena pelo Museu de Arte do Rio-MAR e curadora adjunta de arte brasileira no MASP em São Paulo. Foi supervisora de programação cultural e exposição no Museu das Culturas Indígenas  de São Paulo. Atualmente é Diretora Colegiada de Artes Visuais na Funarte.

João Paulo Barreto é Indígena do povo Yepamahsã (Tukano), nascido na aldeia São Domingos, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). Graduado em Filosofia, Mestre e Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas. Fundador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi. Fundador da primeira Casa de Comida Indígena – Biatuwi. Pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI). Colaborador de pesquisas da FIOCRUZ/Manaus. Membro do SPA – Science Panel for the Amazon (Painel Científico para a Amazônia), da Academia Brasileira de Ciência. Membro do Comitê Científico SoU_Ciência. Membro da OTCA – Organización del Tratado de Cooperación Amazônica. Coordenador do Fórum Povos da Rede Unida. Premiado pela CAPES de melhor tese de doutorado na área de Antropologia e Arqueologia de 2022.

Durante o TePI serão lançados dois livros publicados pela produtora Outra Margem em parceria com a N-1 Edições. Haverá também duas leituras dramáticas (no Museu das Culturas Indígenas) pelas artistas indígenas Luz Bárbara e Bárbara Matias, ambas ligadas ao movimento de retomada Kariri.

E a partir do mês de junho, a plataforma do TePI.digital – que reúne peças, leituras dramáticas, performances, podcasts, textos, conversas e muitos outros conteúdos de artistas indígenas e não-indígenas – irá receber uma série de conteúdos relacionados aos aos povos originários a partir de uma seleção em parceria com o Sesc Digital. O site, que já disponibiliza gratuitamente cerca de 70 conteúdos e acumulou um tráfego de quase 30 mil acessos únicos, segue como importante fonte para artistas, pesquisadores e professores do ensino fundamental, da graduação e da pós-graduação. Para acompanhar estes lançamentos e mais materiais acesse: tepi.digital.

Indígenas no palco
O TePI é realizado a partir dos cinco grandes eixos: Mostra Artística, Encontros, Circula TePI, Paisagem Crítica e Publicações, conduzidos entre presencial na cidade de São Paulo e a plataforma TePI.Digital.

Na Mostra artística, serão apresentados dois espetáculos. Em Solilóquio (Acordei e Bati Minha Cabeça Contra a Parede), o argentino Tiziano Cruz faz um show para exorcizar séculos de maus-tratos e invisibilidade, a partir das comunidades indígenas no norte da Argentina, onde Cruz cresceu. E uma dura crítica aos poderes que orquestram a discriminação, a exclusão e perpetuam a injustiça, incluindo o mercado da arte.

Inspirando-se nas memórias de infância e nas 58 cartas enviadas para sua mãe durante o confinamento em decorrência da pandemia de Covid 19, Tiziano oferece poesia densa e imagens comoventes em Solilóquio. Esta segunda parte de uma trilogia que abre as portas a uma instituição teatral até então inacessível é um manifesto pelo reconhecimento das diferenças e um convite a construir o futuro em vez de esperá-lo.

As sessões de Solilóquio (Acordei e Bati Minha Cabeça Contra a Parede) acontecem no Sesc Paulista, Sala Arte 2 (Av. Paulista, 119), dias 07, 08, 09 de julho, sexta e sábado, 20h, e domingo, 18h.

Xawara significa epidemia, para o povo Yanomami. Partindo desse conceito e inspirado no mito do espelhinho trocado por ouro, o artista Juão Nyn propõe em Contra Xawara um escambo entre as agulhas do cocar por peças de roupas ou acessórios do público.

Na história do Brasil e da América Latina, indígenas morreram ao primeiro contato com o homem branco, por causa das novas bactérias e vírus. Todo material trocado é primeiro exposto no corpo do performer, em um acúmulo que soterra a imagem do mesmo, mas que continua circulando pelos espaços de diálogo como uma assombração consumista. Para depois ser colocado em uma mesa expositiva, revelando a farsa, para quem quiser pegar de volta seu pertence, desequilibrando mais ainda a dita troca. A performance começa com uma entrada/aparição da figura do performer, mas que logo em seguida se mistura com o público.

Serão duas apresentações, dias 13 e 14 de julho, quinta e sexta-feira às 20h, no Sesc Santo Amaro (R. Amador Bueno, 505).

Paula González Seguel

Residência Artística
Além dos espetáculos, o público poderá conferir o resultado da Residência Artística “O(s) Movimento(s) Indígena(s) no Brasil como Teatro Documental”, com a chilena Paula González Seguel. Em formato híbrido (presencial – no Instituto Goethe, e híbrido, em aulas no formato digital), a atividade envolveu participantes de todo o país entre junho e julho e o resultado foi o experimento cênico sobre as histórias dos movimentos indígenas no Brasil. As apresentações, resultantes do processo, serão no Sesc Santo Amaro (R. Amador Bueno, 505), dias 15 e 16 de julho, sábado às 20h, e domingo às 18h.

Durante os encontros foram criadas narrativas cênicas a partir de um levantamento sensível da trajetória e ativismo de lideranças indígenas no contexto político brasileiro, perpassando pelos pontos-chave como a luta pela demarcação e retomada de territórios, a inclusão de direitos na Constituição Federal de 1988, as organizações jurídicas com representatividade indígena, o ativismo pela questão ambiental, momentos históricos que deflagram o genocídio no país, a evolução das candidaturas indígenas até a criação do Ministério dos Povos Indígenas.

Indígenas na conversa
A noção de Corpo-Mundo para os povos indígenas é compreendida a partir da concepção de que o corpo é constituído de elementos vitais, dos elementos que formam o mundo terrestre. Nesta perspectiva o corpo existe nas formas-elementos de luz-vida, floresta-vida, terra-vida, água-vida, animal-vida, ar-vida e humano-vida.

Com curadoria de Sandra Benites – Guarani Nhandewa, antropóloga e professora – e João Paulo Barreto – indígena do povo Yepamahsã (Tukano), filósofo e, como Sandra, Doutor em Antropologia – será realizado o Seminário Corpo Mundo. Eles se alternam na mediação das conversas que recebem como convidados reconhecidos pensadores e ativistas indígenas.

Nas quatro mesas serão abordadas as relações entre corpo e mundo presentes nas diversas formas do pensamento indígena.

As duas primeiras conversas acontecem no Sesc Avenida Paulista. No dia 8 de julho, às 17h, com a agente ambiental, escritora e guardiã de algumas espécies de alimentos tradicionais Jerá Guarani, Liderança Mulher Mby´a da aldeia Kalipety no território Tenonde Porã; e Joana Carvalho, rezadora Guarani Mby´a. No dia 9 de julho, às 15h, o xamã, líder espiritual, ator, educador social e terapeuta floral  Thini-á Fulni-ô conversa com Jerá Guarani, Liderança Mulher Mby´a da aldeia Kalipety no território Tenonde Porã.

Na semana seguinte, os eventos do Seminário serão no Sesc Santo Amaro. No dia 15 de julho, a partir das 17h, Emily Ramos Pereira – indígena do povo Macuxi do Estado de Roraima – conversa com a professora indígena Cíntia Guajajara. E fechando a programação do seminário, dia 16 de julho, às 15h, Paulo Desana, cinegrafista e fotógrafo indígena, conversa com João Paulo Barreto.

As atividades do Seminário Corpo Mundo tem entrada gratuita – no caso das atividades no Sesc Avenida Paulista, é necessário retirar ingressos uma hora antes do início da sessão.

Indígenas na cena
Durante o TePI serão lançados dois livros publicados pela produtora Outra Margem em parceria com a N-1 Edições.

TePI – Teatro e os povos indígenas, janelas abertas para a possibilidade” reúne 15 textos escritos por artistas indígenas, ou de forma compartilhada entre parceiros indígenas e não indígenas, com autores de várias regiões do Brasil, Chile e Equador. Os textos levantam questões sobre o lugar histórico do teatro enquanto instrumento da colonização; como o mercado da arte se organiza e quais são as suas disputas; a importância da representatividade; a construção de narrativas indígenas demarcando identidade por meio de espetáculos e performances e, até mesmo, sobre as possibilidades de rever e reconstruir o que seria uma noção exclusiva do fazer teatral. A organização é das pesquisadoras Naine Terena e Andreia Duarte.

Caixa de Dramaturgias Indígenas compila 11 dramaturgias criadas nos últimos anos por artistas indígenas, ou produzidas de forma compartilhada entre parceiros indígenas e não indígenas, com autores de vários locais do Brasil, além de Chile e Argentina. São obras de autoficção que trazem  à tona histórias diversas das que normalmente são apresentadas hegemonicamente, com o levantamento de fatos históricos de raro conhecimento público.

Além disso, propõem um refinamento das diferenças culturais entre os povos, suas cosmologias e mitos, transmutando a percepção equivocada do ser indígena como único e homogêneo. As dramaturgias apresentadas, ainda, evidenciam questões marcantes na contemporaneidade, como os decorrentes debates sobre a retomada de territórios e questões de gênero. A organização é das pesquisadoras Trudruá Dorrico e Luna Rosa Recaldes.

Para marcar o lançamento da Caixa de Dramaturgias Indígenas serão feitas as leituras dramáticas de dois dos textos da publicação, pelas artistas Luz Bárbara e Bárbara Matias, ambas ligadas ao movimento de retomada Kariri: “Margarida pra você lembrar de mim”, de Luz Bárbara; e “Carcará”, de Bárbara Matias.
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Dia 11 de julho, às 19h, no Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca). Entrada gratuita.

SERVIÇO
TePI – Teatro e os Povos Indígenas
de 7 a 16 de julho de 2023
Espetáculos teatrais, leituras dramáticas, seminário, lançamento de livros, residência artística
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Espetáculos
Solilóquio (Acordei e Bati Minha Cabeça Contra a Parede)
De Tiziano Cruz (Argentina)
Sesc Avenida Paulista – 13º andar
Dias 7, 8, 9 de julho de 2023, sexta e sábado, 20h e domingo,18h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada para estudantes, idosos e professores da rede pública);  R$10 (credencial plena)
Duração: 90 minutos | Classificação indicativa: 12 anos

Contra Xawara – Deus das Doenças ou Troca Injusta,
de Juão Nyn
Sesc Santo Amaro – Praça Coberta
Dias 13 e 14 de julho, quinta e sexta, 20h.
Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: 10 anos
Gratuito

Experimento cênico a partir da residência artística “O(s) Movimento(s) Indígena(s) no Brasil como Teatro Documental”
Sesc Santo Amaro
Dias 15 e 16 de julho, sábado às 20h, domingo às 18h
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada para estudantes, idosos e professores da rede pública);  R$10 (credencial plena).

Seminário Corpo-Mundo, curadoria convidada: Sandra Benites e João Paulo Barreto
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Mesa 1 | Data: 8 de julho das 17h às 18h30 | Sesc Avenida Paulista, 13º andar
Participantes: Jerá Guarani, Joana Carvalho, Sandra Benites
Minibios:
Joana Carvalho é rezadora Guarani Mby´a, neta da xamã Guarani Tatãtxi Ywa Rete, fundadora das aldeias em Aracruz-ES. Detentora da memória e das tradições ancestrais, Joana dedica-se aos costumes do seu povo e fala sobre os cuidados necessários para a resistência da sua cultura.
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Jerá Guarani é Liderança Mulher Mby´a da aldeia Kalipety no território Tenonde Porã. É Agente Ambiental, escritora, e guardiã de algumas espécies de alimentos tradicionais, é pedagoga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e agricultora. Alia o campo da educação ao trabalho com sementes tradicionais. Recuperou em cinco anos na aldeia Kalipety uma variedade de mais de 50 tipos de batata-doce guarani.

Mesa 2 | Data: 9 de julho das 15h às 16h30 | Sesc Avenida Paulista, 13º andar
Participantes: Thini-á Fulni-o, Jerá Guarani
Minibio:
Thini-á Fulni-ô é xamã, líder espiritual, ator, educador social e terapeuta floral. Atualmente dedica-se ao trabalho político, espiritual e de memória do seu povo. Atua em projetos que objetivam valorizar o saber tradicional Fulni-ô com o intuito de combater bem o racismo e as ameaças aos direitos indígenas.
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Mesa 3 | Data: 15 de julho das 17h às 18h30 | Sesc Santo Amaro
Participantes: Emily Ramos Pereira Macuxi, Cintia Guajajara, João Paulo Barreto
Minibios:
Cíntia Guajajara é professora indígena, formada no magistério indígena e mestra pelo Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas do Museu Nacional-UFRJ. É Vice-coordenadora da Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (AMIMA), Conselheira da União das Mulheres Indígenas da Amazônia (UMIAB), do Conselho de Educação Escolar indígena no Maranhão e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar (CONSEA), atualmente supervisora dos agentes entnoambientais, pela CR Maranhão, atuando nas barreiras sanitárias do território Arariboia.
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Emily Ramos Pereira é indígena do povo Macuxi do Estado de Roraima. Formada em Antropologia pela Universidade Federal de Roraima e pós graduanda em Educação Escolar Indígena pela faculdade Famart. Atualmente trabalha na produção de artesanato e artes plásticas e também como voluntária na Associação Dos Povos Indígenas Da Terra De São Marcos – APITSM.

Mesa 4 | Data: 16 de julho das 15h às 16h30 | Sesc Santo Amaro
Participantes: Paulo Desana, João Paulo Barreto
Minibio:
Paulo Desana é cinegrafista e fotógrafo indígena natural de São Gabriel da Cachoeira- Amazonas. Alguns de seus trabalhos são: direção de fotografia do Mini Documentário Ciência e Culinária (Cookingand Science) sobre a formiga Maniuara na cultura dos Povos Hupdas; cinegrafista no Documentário sobre a Mitologia da Cobra Canoa, no curta de Ficção Wuitina Numiá (Meninas Coragem) e no do documentário O Dabucuri; além da autoria do projeto fotográfico Pamürimasa (Os Espíritos da Transformação).

Lançamento dos Livros
“TePI – Teatro e os povos indígenas, janelas abertas para a possibilidade” e “Caixa de Dramaturgias Indígenas” e Leituras Dramáticas de Margarida pra você lembrar de mim, de Luz Bárbara, e Carcará, de Bárbara Matias
Museu das Culturas Indígenas
Dia 11 de julho de 2023, das 19h às 21h

Endereços:
Sesc Avenida Paulista
Av. Paulista, 119 – Bela Vista, São Paulo, próximo à estação Brigadeiro da Linha Verde do metrô

Sesc Santo Amaro
Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo, próximo à estação Largo Treze da linha 5- Lilás do metrô e da Santo Amaro da linha 9 – Esmeralda da CPTM.

Museu das Culturas Indígenas
Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo, próximo à estação Barra Funda do metrô
Informações completas em tepi.digital
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