ARTES

Thomaz Farkas – viva a fotografia!

“Fotografia, para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida.”
– Thomaz Farkas
.
Thomaz Farkas é um dos grandes expoentes da fotografia moderna no Brasil

©Thomaz Farkas – São Paulo (1950). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farkas – Escadaria da Galeria Prestes Maia, São Paulo (1946). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Retrato de menina. Campos do Jordão, SP (1943). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Ensaio do Balé Russo no Teatro Municipal de São Paulo (1946). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Luminária do Cine Ipiranga, série Recortes. São Paulo (1945). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Torcedores no estádio do Pacaembu, São Paulo (1942). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Do lado de fora do Estádio do Pacaembu. São Paulo, SP (1941). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Edifício antigo do Rio de Janeiro, (1947). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Águas, série Recortes. Rio de Janeiro (déc. 1940). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Fotografia mostra calçada no Rio de Janeiro (1947). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farkas – Paquetá, Rio de Janeiro (1940). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Experiência surrealista com colegas da Poli. São Paulo (1947). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Bailarina na praia, Rio de Janeiro (1946). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Sombra do fotógrafo José Medeiros. Rio de Janeiro (1946).Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Bailarina ensaiando na UNE, RJ (déc. 40). Acervo Instituto Moreira Salles
©Thomaz Farka – Saguão da Escola Politécnica, São Paulo (1943). Acervo Instituto Moreira Salles

BREVE BIOGRAFIA

Thomaz Farkas – foto: acervo IMS

Thomaz Jorge Farkas (Budapeste, Hungria, 17 de outubro de 1924 – São Paulo SP. 25 de março de 2011). Fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos fotográficos do Brasil. Associa-se ao Foto Cine Clube Bandeiranes (FCCB) em 1942, e começa a expor em salões nacionais e internacionais. Em livros e revistas importados, conhece os trabalhos de Edward Weston (1886-1964) e Anselm Adams (1902-1984), dois expoentes da fotografia moderna norte-americana. Na década de 1940, fotografa companhias de balé, esportes, paisagens e cenas do cotidiano urbano de São Paulo e do Rio de Janeiro. Realiza, em 1949, a mostra individual Estudos Fotográficos, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e sete imagens suas passam a integrar a coleção do Museum of Modern Art (MoMA) [Museu de Arte Moderna de Nova York]. Em 1950, com Geraldo de Barros (1923-1998), desenvolve o projeto do laboratório de fotografia no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), onde dá aulas no ano seguinte. Paralelamente, faz experimentações em cinema, freqüenta os estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e inicia correspondência com o documentarista holandês Joris Ivens (1898-1989). Gradua-se em engenharia mecânica e elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) em 1953. De 1957 a 1960, fotografa a construção e a inauguração de Brasília. Após o falecimento do pai, em 1960, assume a direção da Fotoptica, cargo que ocupa até 1997. Entre 1964 e 1972, atua como produtor, patrocinador e, algumas vezes, como diretor de cinema e fotografia em documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil no projeto conhecido como Caravana Farkas, que reúne cineastas como Eduardo Escorel (1945), Maurice Capovilla (1936), Paulo Gil Soares (1935), Geraldo Sarno (1938) e o fotógrafo Affonso Beato (1941). Os filmes são premiados em festivais dentro e fora do país, tornando-se referência para o cinema nacional. Em 1969, passa a lecionar fotografia nos Departamentos de Cinema e Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde desenvolve tese de doutorado sobre os métodos de realização de seus documentários. Lança a revista Fotoptica em 1970, com ensaios de fotógrafos brasileiros e internacionais, e inaugura, em 1979, a Galeria Fotoptica, pioneira na divulgação e comercialização de fotografia no país. A partir de 1990, integra o Conselho Deliberativo da Coleção Pirelli Masp de Fotografia. Assume a direção da Cinemateca Brasileira de São Paulo, em 1993. Em 1997, lança o livro Thomaz Farkas, Fotógrafo e realiza exposição homônima no Masp com trabalhos produzidos nos anos 1940 e 1950. Em 2005, a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp) inaugura a exposição Brasil e Brasileiros no Olhar de Thomaz Farkas, que apresenta, pela primeira vez, imagens coloridas feitas nas décadas de 1960 e 1970. No ano seguinte, parte dessas fotos é reunida no livro Thomaz Farkas, Notas de Viagem.
:: Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural

Thomaz Farkas em registro de 2006, em seu estúdio em Pinheiros, São Paulo

Acervo Thomaz Farkas
O acervo de Thomaz Farkas, composto por mais de 34.000 imagens encontra-se depositado no Instituto Moreira Salles através de convênio para guarda e preservação da obra do fotógrafo estabelecido em 2007. São imagens emblemáticas deste período de intensa produção e criação fotográfica de Thomaz Farkas nas décadas de 40 e 50, período este basilar para a estruturação da estética moderna na fotografia brasileira e do qual Farkas é um de seus principais representantes.
:: Thomaz Farkas – Instituto Moreira Salles

 

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