Quantos sentimentos e sensações cabem em oito minutos? Umbrella tem todos eles. O curta-metragem de animação brasileiro é uma pílula de empatia, amor, solidariedade e esperança.
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Inspirado em fatos reais, a produção acompanha a história do pequeno Joseph, um menino que mora em um orfanato e que por razões muito especiais deseja ter um guarda-chuva amarelo. Um dia, uma jovem garota e sua mãe visitam essa instituição levando brinquedos – e a tal peça tão desejada pelo protagonista. Desse encontro, descobrimos não só o motivo do apreço pelo guarda-chuva, mas várias lições que carregam essencialmente a mensagem principal desse curta: a de se ter empatia, ser resiliente e também de não julgar.
Sem fazer o uso de diálogos, o curta dirigido por Helena Hilário e Mario Pece consegue tocar com sua trilha sonora emocionante, seu trabalho impecável de animação e um enredo que captura o melhor do ser humano. Não é uma tarefa fácil. Em seus 480 segundos de duração, Umbrella foi capaz não só de criar contexto para as personagens, a ambientação da história, mas também de engajar e prender o espectador. São tantas as sensações e as formas de criar conexões com essa narrativa, que a cada play, nosso coração desvenda um novo sentido para o filme.
‘Umbrella’ fala de amor, proteção, amizade e, principalmente, de esperança. A esperança de uma criança em encontrar, em um simples objeto, algo perdido mas nunca esquecido. O curta, é simplesmente fantástico!
Título: Umbrella
Sinopse: Inspirado em fatos reais, o filme conta a história de Joseph, um menino que mora em um orfanato e sonha em ter um guarda-chuva amarelo, até que inesperadamente encontra uma menina, que desperta suas memórias do passado.
Direção e roteiro: Helena Hilario e Mario Pece
Produção executiva: Helena Hilario, Mario Pece e Louis Lee
Diretor de arte: Dhiego Guimarães
Trilha original: Gabriel Dib
Produtora: Stratostorm
Ano: 2020
Duração: 7 minutos
Site oficial: clique aqui
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Eis, o curta – assista, simplesmente fantástico
“A solidariedade é uma forma visível do amor. Pela magia do sentimento de solidariedade, meu corpo passa a ser morada de outro. É assim que acontece a bondade.”
– Rubem Alves, da crônica ‘É assim que acontece a bondade‘. do livro ‘Mansamente pastam as ovelhas…’. Papirus Editora, 2002.
