Clara Nunes, uma das maiores cantoras do país, é trazida ao nosso tempo e às nossas questões de liberdade artística e poética numa celebração de brasilidade. O espetáculo, com idealização de Vanessa da Mata e direção de Jorge Farjalla, estreia no Teatro Bravos, localizado no Complexo Aché Cultural, em São Paulo.
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Com a idealização de Vanessa da Mata e a direção e adaptação de Jorge Farjalla, “Clara Nunes – A Tal Guerreira” surge como uma forma de celebração à brasilidade, trajetória, vida e sensibilidade da cantora que marcou o país. O musical faz curta temporada no Teatro Bravos, localizado no Complexo Aché Cultural – que também abriga o Instituto Tomie Ohtake – em São Paulo, com estreia marcada para o dia 2 de agosto.
“Clara Nunes – A Tal Guerreira” é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras, tem patrocínio da Oncoclínicas e apoio da Faculdade São Leopoldo Mandic. A realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi e Solo Entretenimento, de Daniella Griesi.
Sinopse
Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para Clara Nunes, A Tal Guerreira, uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira através do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.
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O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno.
Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.
Clara Nunes, A Tal Guerreira é uma grande celebração que, através das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse ‘ser de luz’ pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.
“É um dos desafios mais importantes e bonitos de toda a minha carreira. Já rodei pelo Brasil me apresentando com minhas turnês nos mais variados teatros, mas interagir com esse mesmo espaço, através de um prisma teatral e interpretar esse ícone brasileiro, é uma imensa responsabilidade”. comenta Vanessa da Mata. “Responsabilidade essa que dividirei com a talentosíssima Badu Morais, que irá interpretar Clara Nunes em algumas das sessões que não conseguirei estar presente devido a shows previamente fechados” termina.
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“Construir e dirigir esse espetáculo é um dos maiores orgulhos de minha carreira. Eu, junto de meu parceiro André Magalhães, fizemos uma vasta pesquisa em toda a carreira de Clara Nunes. Sua carreira fonográfica e cênica são, sem dúvida alguma, riquíssimas. Durante esse processo, tivemos a ideia de compor suas letras e músicas geniais de uma forma diferente da tradicional do teatro musical. No espetáculo elas serão inseridas de duas maneiras: como momentos solos e únicos, mais tradicionais do gênero teatral, mas também como trechos específicos, compondo diálogos e cenas”, contou Jorge Farjalla.
Além de Vanessa da Mata, que interpreta Clara Nunes, o elenco principal é formado por Badu Morais, (Clara Nunes Alternante), atriz, poetisa e produtora, de descendência afro indígena, natural de Natal, no Rio Grande do Norte. Iniciou sua carreira em 2006 e tem como destaque a participação nos espetáculos “As Cangaceiras Guerreiras do Sertão, além de “Pescadora de Ilusão”, “Quase de Verdade” e “Morte e Vida Severina”, de Elias Andreato. Carol Costa (Bibi Ferreira), atriz, cantora e bailarina, com destaque nos espetáculos “Tarsila, a Brasileira”, “Anastasia” e “Chicago”. Em 2021 foi a vencedora do prêmio Bibi Ferreira como melhor atriz coadjuvante pelo papel de Roxie Hart, em “Chicago”. André Torquato (Aurino), ator e cantor, formado pelo conservatório Strasberg Theater and Film Institute, em Nova Iorque, com destaque nos espetáculos “Cabaret” e “Tatuagem”, da Cia da Revista, pelo qual foi vencedor do prêmio Bibi Ferreira, como melhor ator coadjuvante. Renan Mattos (Poeta), ator, com 25 anos de carreira. Ganhou o prêmio Bibi Ferreira e o DID – Imprensa Digital – de melhor ator, interpretando Ney Matogrosso no musical “Ney Matogrosso”. Destaque nos musicais “Company – A Comédia Musical da Broadway”, “Dancing Days”, “Chacrinha – O Musical”, “Hair – o Musical”, entre outros. Gui Leal (Ogum), ator e músico, Bacharel em música, com destaque nos espetáculos “O Rei Leão”, “Rent”, “Castelo Rá-Tim-Bum, o Musical”. Bel Lima (Ensemble/Cover Bibi Ferreira), atriz e cantora, com destaque nos musicais “Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava” e “Bibi – Uma Vida em Musical”. Em 2023 ganhou os prêmios Bibi Ferreira e DID – Imprensa Digital – por sua participação em “Alguma Coisa Podre”, produção da Barho e da Touche Entretenimento.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Vanessa da Mata | Argumento, direção e encenação: Jorge Farjalla | Texto: André Magalhães e Jorge Farjalla | Direção musical: Fernanda Maia | Direção coreográfica: Gabriel Malo | Elenco principal: Vanessa da Mata (interpreta Clara Nunes) e Badu Morais (Clara Nunes alternante) | Completam o elenco: Caio (Adelzon), Reynaldo Machado (Èsù), Ananza Macedo (Nanã), Leilane Telles (Iansã), Fabio Enriquez (Mané Serrador), Paulo Viel (José/Músico/Violino), Jessé Scarpellini (Ensemble/Cover Aurino/Adelzon), Vitor Vieira (Ensemble/Cover Poeta), Edmundo Vitor (Ensemble/Cover Èsù/Ogum), Preta Ferreira (Ensemble/Cover Nanã), Larissa Grajauskas (Ensemble/Cover Iansã), Flavio Pacato (Ensemble), Jade Ito (Ensemble), Elix (Ensemble), Jesus Jadh (Ensemble), Guilherme Gila (Ensemble/ Músico/Piano, Percussão, Cavaco, Violão), Silvia Lys (Ensemble/ Músico/Percussão), Thiago Brisolla (Ensemble/ Músico/Violino, Viola, Viola Caipira, Bandolim, Cavaco), Daniel Warschauer (Ensemble/Músico/Sanfona), Abner Paul (Músico/Bateria), Carlos Augusto (Músico/Violão, Violão 7 Cordas) e Pedro Macedo (Músico/ Baixo Elétrico) || Cenografia: Marco Lima | Figurino: Luiz Claudio Silva e Jorge Farjalla | Desenho de luz: César Pivetti | Desenho de som: Bruno Pinho | Preparador vocal e assistente direção musical: Rafa Miranda | Visagismo: Simone Momo | Diretor de arte: Kelson Spalato | Fotografia: Priscila Prade | Diretora residente: Dani Calicchio | Produção: Daniella Griesi e Marco Griesi | Produtor associado: Felipe Heráclito Lima | Apresentação: Ministério da Cultura e Petrobras | Realização: Palco 7 Produções, Solo Entretenimento e Sevenx Produções
SERVIÇO
Musical ‘CLARA NUNES – A TAL GUERREIRA’
Temporada: De 2 de agosto até 29 de setembro 2024*
Horários: sextas às 21h, sábados às 17h e 21h, domingos às 16h e 20h
Onde: Teatro Bravos – Complexo Aché Cultural (Rua Coropé, 88, Complexo Axe Cultural, Pinheiros, São Paulo/SP)
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Ingressos/ valor: Plateia Premium R$300 (inteira) e R$150 (meia) / Plateia Inferior R$250 (inteira) e R$ 125 (meia) / Mezanino R$150 (inteira) e R$75 (meia)
Ingressos online/ Sympla: clique aqui.
Informações: Tel.: (11) 2364-4891 | E-mail: contato@teatrobravos.com.br | IG @teatrobravos
Observação: Vanessa da Mata não fará as sessões dos dias 10, 16 e 24 de agosto. Dia 30 de agosto não haverá sessão.
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> Siga: @vanessadamata | @claranunesmusical
Sobre Clara Nunes
Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba, Minas Ferais em 12 de agosto de 1942, foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu de que “mulheres não vendiam discos”. Ao longo de toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos.
Sobre Vanessa da Mata
Nasceu em 1976 no Mato Grosso. Em 1993 mudou-se para São Paulo. Em 1997 conheceu o cantor e compositor Chico César, com quem passou a compor. Teve canções gravadas por Bethânia e Caetano. Aos 21 anos, concorreu ao Grammy Latino como melhor música. O início efetivo da carreira solo aconteceu em 2002. Após destacadas participações em shows de Milton Nascimento, Maria Bethânia e de Baden Powell, lançou o primeiro álbum de estúdio, “Vanessa da Mata”. Em 2004 lançou “Essa Boneca Tem Manual”, que trouxe o mega hit “Ai ai ai…”. Em 2006, “Ai ai ai…” tornou-se a música nacional mais executada nas rádios. “Essa Boneca Tem Manual” rendeu-lhe um Disco de Platina e a conquista do Prêmio Multishow de Melhor Música com “Ai, Ai, Ai”. O terceiro álbum chegou ao mercado em 2007. “Sim” teve a participação do astro americano Ben Harper, com quem dividiu os vocais na canção “Boa Sorte/Good Luck”, sucesso absoluto nas rádios. A artista ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro com “Sim”. Em 2009, lançou o CD/DVD “Multishow ao Vivo Vanessa da Mata”. Em 2013, participou do projeto “Viva Tom Jobim”. Estrelou seis shows gratuitos em seis capitais brasileiras (150 mil pessoas em São Paulo e 120 mil no Rio de Janeiro). Em julho, “Vanessa da Mata canta Tom Jobim” tornou-se seu quinto álbum de estúdio. “Segue o Som” foi o sexto álbum de estúdio, lançado em 2014. Em 2019, aventurou-se como produtora musical em “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”, sétimo álbum de estúdio. Para celebrar seu sucesso, lançou o projeto “Nossos Beijos Ao Vivo No Circo Voador”, gravado no Rio de Janeiro, em 2020. Em 2022, Ivete Sangalo e Vanessa da Mata juntaram-se em “Tudo Bateu”, canção que faz parte do projeto Onda Boa. Encerrou 2022 com o primeiro single de seu próximo álbum, “Vem Doce”. “Vem Doce” trouxe 13 faixas inéditas. O sétimo álbum de inéditas incluiu parcerias com João Gomes, Marcelo Camelo e Ana Carolina. Em setembro de 2023, “Vem Doce” foi indicado ao Latin GRAMMY na categoria Melhor álbum de música popular brasileira.
Sobre Jorge Farjalla
É graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia – MG. Lecionou na mesma Universidade, Interpretação e Encenação. Criador da Cia. Guerreiro, sua pesquisa em teatro é ligada ao universo de Antonin Artaud, Bertolt Brecht e Constantin Stanislaviski, tendo como ápice suas montagens sobre as obras míticas de Nelson Rodrigues: “Álbum de Família”, “Anjo Negro”, “Senhora dos Afogados”, “Dorotéia” e o recente “O Mistério de Irma Vap”.Em 2007 no Rio de Janeiro, idealizou a Escola de Teatro da sua Cia. e inaugurou em 2010, onde ofereceu oficinas e cursos de Teatro, Cinema e TV. Dirigiu e atuou no projeto sobre a obra de Dante Alighieri: “A Divina Comédia”. Encenou “Dante ́s Inferno” e “Dante ́s Purgatório”. O primeiro revigorou o Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas em Sta. Tereza, credenciando o teatro do parque no circuito comercial na cidade do Rio. Trouxe, junto com a atriz Itala Nandi, o roteiro do filme de André Faria, “Prata Palomares” para a cena teatral carioca: “Paraíso AGORA! ou Prata Palomares”. Seus últimos trabalhos no teatro foram: “Dorotéia” com Rosamaria Murtinho e Leticia Spiller, “Senhora dos Afogados” com Alexia Dechamps e Rafael Vitti, “Vou Deixar de Ser Alegre, Por Medo de Ficar Triste” com Paula Bulamarqui, “Alice e Gustavo” com Carol Loback e Marcos Nauer e a nova versão do clássico “O Mistério de Irma Vap”com Luis Miranda e Mateus Solano.
Sobre Marco Griesi
Produtor cultural com mais de 17 anos no mercado. Idealizador da Palco 7 Produções, com expertise no ramo cultural com foco em produções, gestão, curadoria, patrocínios e equipamentos culturais. Como diretor de produção realizou diversas produções, dentre elas: “O Mistério de Irma Vap”, com direção de Jorge Farjalla com Luis Miranda e Mateus Solano, “Bárbara!” com Marisa Orth com direção de Bruno Guida, “Brilho Eterno” com Tainá Müller e Reynaldo Gianecchini, ”7 x Pecado – Broadway In Concert”, “Once – Musical” com Lucas Lima e Bruna Guerin, direção de Zé Henrique de Paula e “Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera com Miguel Falabella, Alessandra Verney e Fafy Siqueira.
Sobre Daniella Griesi
Há 12 anos dedica-se ao mundo da produção teatral e musical, curadoria e gestão de equipamentos culturais. Ao longo da carreira cultural, envolveu-se em variados segmentos artísticos e organizou exposições memoráveis, como “Shakespeare – Retratos de uma Festa Luminosa”, “Teatro por João Caldas” e “Heróis Urbanos de Katia Arantes”. Em sua jornada como produtora teatral, participou de projetos inovadores, como “Deus É Um DJ”, dirigido por Marcelo Paiva e estrelado por Marcos D’amigo e Guta Ruiz, “Coisa de Louco” e Myrna Sou Eu”, ambos dirigidos por Elias Andreato, com atuação de Nilton Bicudo, dentre outros. Após a pandemia produziu espetáculos que ser destacaram na mídia e foram sucesso de público. “Brilho Eterno”, espetáculo teatral baseado no aclamado filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, de Charlie Kaufman. Com direção de Jorge Farjalla, a peça conta com um elenco estrelar, incluindo nomes como Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller. “Barbara”, com Marisa Orth no papel principal, é um espetáculo teatral livremente inspirado no livro “A Saideira” de Barbara Gancia, com direção de Bruno Guida. “Once”, produzido no início de 2023 é um espetáculo teatral premiado que estreou na Broadway em 2012 e conquistou 8 prêmios Tony Awards, incluindo Melhor Musical e Melhor Roteiro. A versão brasileira inédita, dirigida por José Henrique de Paula, apresenta em destaque Lucas Lima e Bruna Guerin.
Sobre Felipe Heráclito Lima
Especializado na idealização de projetos culturais, diretor da Sevenx Produções Artísticas e da F&F Film Productions, Felipe Heráclito Lima é ator formado pela CAL e publicitário pela PUC-RJ. Começou a produzir em 2011, com o espetáculo “R&J”de Shakespeare – Joe Calarco e, desde então, produziu 12 espetáculos, entre eles “Lá Dentro Tem Coisa” – Adriana Falcão, em 2017, “Dogville” – Lars Von Trier, em 2018, “As Brasas”- Sandor Marái, em 2018, “Fim de Caso” – Graham Greene, em 2019, “Ficções”- Rodrigo Portella, em 2022 e “Kafka e A Boneca Viajante” – Rafael Primot, em 2023.
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